Facções CV e PCC encontram forte resistência ao tentar se estabelecer no Distrito Federal

0
19

Uma ofensiva conjunta das polícias Civil, Militar e Penal do Distrito Federal tem dificultado a instalação de células do Comando Vermelho (CV) e do Primeiro Comando da Capital (PCC) na capital federal e cidades do Entorno. A vigilância permanente resultou em diversas prisões e mortes de integrantes das duas maiores facções do país, que buscavam refúgio longe dos estados de origem ou pretendiam expandir as operações criminosas.

Confrontos violentos e mortes

O PCC sofreu baixas importantes ao longo de 2023. Em abril, três membros da facção morreram após trocar tiros com policiais da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Águas Lindas de Goiás. Entre eles estava Edson dos Santos Guedes, o “BB”, identificado em vídeos ostentando armamento pesado e fazendo ameaças.

Outro episódio ocorreu em 22 de novembro, quando José Almeida Santana, conhecido como “Pedro Bó” e apontado como integrante da cúpula do PCC e do grupo Novo Cangaço, foi morto em confronto com a Polícia Militar de Goiás, dentro de um supermercado em Anápolis.

Casos ligados a rivalidades internas também foram registrados. O investigado Weberth da Silva Alves, suspeito de quatro homicídios em Águas Lindas de Goiás, é apontado como mandante da execução filmada de um integrante do CV na região.

Prisões antes da expansão

A ação integrada das forças de segurança tem resultado em capturas antes que os criminosos ampliem o raio de atuação. Em 1º de dezembro, agentes da CPE de Águas Lindas, com apoio do Batalhão de Patrulhamento Tático Motorizado (Patamo) do DF, prenderam em Ceilândia o traficante do CV Lucas Menezes de Araújo, o “LK”, 29 anos. Ele ostentava armas, drogas e joias em redes sociais.

Em março, uma operação conjunta da 18ª Delegacia de Polícia e do 16º Batalhão da PM resultou na prisão de Danúbio de Jesus Gomes, o “Uba”, foragido da Justiça e considerado um dos principais traficantes do PCC em Brazlândia. O suspeito foi localizado na casa do pai.

Efeito do cerco policial

A estratégia de monitoramento constante manteve pressão sobre os faccionados, impedindo que o DF e o Entorno se tornem base estável para as organizações criminosas. Segundo a polícia, a reação rápida tem neutralizado ataques e desencorajado novos deslocamentos de integrantes do CV e do PCC para a região.

Com informações de Metrópoles

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here