Reservatórios que abastecem a Grande SP atingem 25% após chuva

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O volume útil dos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo subiu para 25% nesta quarta-feira, 10 de dezembro de 2025, um aumento de 0,5 ponto percentual em relação à véspera, depois das chuvas registradas na capital.

Mesmo com a alta pontual, o nível segue abaixo dos 28,7% verificados em 24 de outubro, data em que a Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo) colocou em prática o plano de contingência para conter o consumo.

Plano de contingência permanece na faixa 3

Desde outubro, o sistema integrado está classificado na faixa 3. Nessa etapa, a Sabesp — empresa de abastecimento privatizada em julho de 2024 pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) — reduz a pressão da água por 10 horas diárias. Caso o nível geral caia abaixo de 22,8%, o período de redução passará para 12 horas.

Entenda o escalonamento

As faixas do plano variam conforme o comportamento do Sistema Integrado Metropolitano (SIM):

Faixa 1 – abaixo de 34,68%: revisão das transposições de bacia e campanhas de uso consciente;
Faixa 2 – abaixo de 28,68%: redução de pressão por 8 horas noturnas;
Faixa 3 – abaixo de 22,68%: redução de pressão por 10 horas;
Faixa 4 – abaixo de 16,68%: redução de pressão por 12 horas;
Faixa 5 – abaixo de 6,68%: redução de pressão por 14 horas;
Faixa 6 – abaixo de 3,32%: redução de pressão por 16 horas, bombeamento do volume morto e ligações emergenciais em serviços essenciais;
Faixa 7 – abaixo de ‑3,32%: rodízio no abastecimento.

A mudança de faixa é efetivada quando o nível fica abaixo do limite por sete dias consecutivos; para recuar a uma etapa menos restritiva, o sistema precisa permanecer 14 dias acima do patamar correspondente.

Cantareira registra menor patamar em nove anos

Principal manancial da região, o Sistema Cantareira abastece cerca de 9 milhões de pessoas. Quando o plano foi adotado, operava com 24,2% de seu volume útil — o menor índice em nove anos. Nesta quarta-feira, o nível do Cantareira é de 19,9%.

O volume útil corresponde à quantidade de água disponível acima do chamado volume morto, reserva situada abaixo do ponto de captação normal e acessada apenas com bombas. A queda prolongada decorre da escassez de chuvas nos últimos meses.

Com informações de Poder360

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