A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (3.dez.2025) a Operação Power Off, voltada a desmontar uma associação criminosa que disponibilizava, mediante pagamento, ataques digitais a sites de órgãos governamentais e de segurança pública.
Agentes cumprem quatro mandados de busca e apreensão e dois de prisão nos municípios de São Paulo (SP), São Caetano do Sul (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Tubarão (SC). Os alvos são administradores das plataformas ilegais e contratantes dos serviços.
Modus operandi
Segundo a PF, o grupo operava ataques do tipo DDoS (Distributed Denial of Service) — também chamados de booters ou stressers. As plataformas, hospedadas em servidores de nuvem, permitiam que qualquer pessoa sem conhecimento técnico contratasse a sobrecarga de tráfego para tornar sites lentos ou inacessíveis.
Órgãos atacados
As investigações apontam que já foram afetados os portais da própria Polícia Federal, do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), da Dataprev e do Centro Integrado de Telemática do Exército Brasileiro.
Crimes imputados
Os investigados podem responder por associação criminosa e por interrupção ou perturbação de serviço telemático ou de informação de utilidade pública.
Apoio internacional
A ação contou com colaboração do FBI (Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos), informou a corporação brasileira.
Imagem: Internet
Operação relacionada
Na terça-feira (2.dez), a PF já havia iniciado a Operação Intolerans, que apura ataques DDoS a sites de deputados federais favoráveis ao Projeto de Lei 1.904/2024, conhecido como PL Antiaborto.
As diligências da Operação Power Off seguem em andamento.
Com informações de Poder360

