O botânico Guilherme Ceolin indica o manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) como alternativa versátil para quem dispõe de pouco espaço em áreas residenciais ou urbanas. Nativa da Mata Atlântica e pertencente à família das melastomatáceas, a planta pode alcançar até 12 m de altura, mas apresenta raízes pouco agressivas, o que evita danos a calçadas ou vasos.
Características da espécie
Com folhas de verde intenso e flores que mudam de branco para rosa — às vezes reunindo ambas as cores no mesmo galho —, o manacá-da-serra possui floração considerada exuberante. Segundo Ceolin, a espécie cresce rapidamente, requer manutenção simples e apresenta boa resistência à poluição, fator que fortalece seu uso em praças, calçadas e varandas.
Vantagens do cultivo
Entre os benefícios, o especialista ressalta a facilidade de adaptação a vasos profundos ou covas pequenas, o que facilita projetos paisagísticos compactos. A mudança de cor das flores também carrega simbologia ligada à transformação e à renovação, associada aos ciclos da vida.
Cuidados essenciais
- Plantar mudas em solo bem drenado e rico em matéria orgânica;
- Garantir pelo menos seis horas diárias de sol pleno;
- Evitar regiões com risco de geadas, por se tratar de espécie tropical;
- Manter regas diárias durante o período de floração, mantendo o solo úmido, porém sem encharcar;
- Realizar podas de limpeza para remover galhos ou folhas secas.
Graças à combinação de raízes controladas, flores vistosas e baixa exigência de manutenção, o manacá-da-serra consolida-se como opção prática para quem deseja adicionar cor a espaços reduzidos sem comprometer a estrutura de calçadas ou recipientes.
Imagem: Internet
Com informações de Metrópoles

