Trump amplia proibição de entrada nos EUA e inclui cinco novos países

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, editou uma nova proclamação que expande a lista de nacionalidades impedidas de entrar no país. A medida, divulgada pela Casa Branca na terça-feira (16.dez.2025), adiciona Burkina Faso, Mali, Níger, Sudão do Sul e Síria ao veto total de viagens, além de bloquear viajantes que utilizam documentos emitidos pela Autoridade Palestina.

O documento informa que a ampliação tem como objetivo “proteger a nação de ameaças à segurança nacional e à segurança pública”, citando falhas “persistentes e graves” de triagem, verificação e compartilhamento de informações por parte dos governos afetados. As novas restrições entram em vigor em 1º de janeiro de 2026.

Veto total

Além dos cinco países recém-incluídos, o texto transforma em proibição completa a entrada de cidadãos de Laos e Serra Leoa, que antes sofriam limitações parciais. Permanecem totalmente barrados os nacionais dos 12 países já classificados como de alto risco desde junho:

  • Afeganistão
  • Chade
  • Guiné Equatorial
  • Eritreia
  • Haiti
  • Irã
  • Líbia
  • Mianmar
  • República Democrática do Congo
  • Somália
  • Sudão
  • Iêmen

Restrições parciais mantidas e ampliadas

Continuam submetidos a limitações específicas — mas não a veto total — cidadãos de Burundi, Cuba, Togo e Venezuela. A nova proclamação também impõe obstáculos adicionais a 15 países:

  • Angola
  • Antígua e Barbuda
  • Benim
  • Costa do Marfim
  • Dominica
  • Gabão
  • Gâmbia
  • Malaui
  • Mauritânia
  • Nigéria
  • Senegal
  • Tanzânia
  • Tonga
  • Zâmbia
  • Zimbábue

O Turcomenistão, que mostraria “progresso significativo”, teve suspensa a proibição de vistos de não imigrantes, mas segue impedido de enviar imigrantes permanentes aos EUA.

Motivos específicos para a Síria

No caso sírio, a Casa Branca apontou altos índices de permanência irregular de portadores de visto e a ausência de autoridade central capaz de emitir passaportes de forma confiável. Apesar de contatos recentes entre Trump e o presidente sírio Ahmed al-Sharaa, Washington avaliou que Damasco ainda não possui mecanismos adequados de segurança.

Contexto

Desde que reassumiu o cargo em janeiro, Trump tem priorizado políticas migratórias mais rígidas. A escalada ocorre após o atentado que matou dois agentes da Guarda Nacional em Washington, em novembro, atribuído a um afegão reassentado nos EUA em 2021. Na ocasião, o presidente prometeu barrar permanentemente a imigração de países do chamado “terceiro mundo”.

Com informações de Poder360

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