Pesquisa aponta queda de 12 pontos na parcela de eleitores que prevê alta de preços

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A expectativa de aumento nos preços de mercado e nas contas domésticas caiu de 57% para 45% entre julho e dezembro de 2025, segundo levantamento PoderData realizado de 13 a 15 de dezembro.

Percepção de estabilidade cresce

No mesmo período, a fatia de entrevistados que projeta manutenção dos valores subiu de 27% para 38%, um avanço de 11 pontos percentuais. Apenas 6% acreditam em redução dos custos, percentual que permanece dentro da margem de erro desde o início do ano.

Cenário econômico

A retração no pessimismo dos consumidores ocorre após cinco cortes consecutivos nas estimativas de inflação captadas pelo Boletim Focus. A projeção do mercado para o IPCA de 2025 recuou de 5,50% no começo do ano para 4,40% na edição mais recente. Dados divulgados pelo IBGE em 10 de dezembro indicam desaceleração do índice acumulado até novembro, aproximando-o do centro da meta oficial.

Apesar da melhora nos indicadores, a visão majoritária ainda é de alta nos preços, influenciada por fatores como o nível elevado da dívida pública, controle fiscal considerado insuficiente e manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em patamar alto. Juros mais elevados encarecem o custo de produção, sobretudo no agronegócio, refletindo no valor final pago pelo consumidor.

Divisão por voto em 2022

Entre eleitores que declararam voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, 43% preveem aumento e 40% acreditam em estabilidade. Já entre os que votaram em Jair Bolsonaro (PL), 49% projetam alta nos preços nas próximas semanas.

Metodologia

A pesquisa ouviu 2.500 pessoas com 16 anos ou mais em 133 municípios das 27 unidades da Federação. As entrevistas foram feitas por telefone, via sistema URA, e ponderadas por sexo, idade, escolaridade, renda e região. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

Com informações de Poder360

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