Brasília (DF) – O Governo do Distrito Federal (GDF) colocou em prática o programa “O câncer não espera. O GDF também não” para acelerar o início do tratamento oncológico na rede pública. Com a iniciativa, o intervalo entre o encaminhamento e a primeira consulta caiu de 80 para até 30 dias.
Desde o lançamento, mais de 1 000 pacientes receberam atendimento e foram abertos mais de 1,3 mil novos tratamentos no Distrito Federal.
Como funciona o programa
O protocolo de atenção estabelece triagem por especialistas, encaminhamento a hospitais de referência e realização de exames laboratoriais e de imagem. Para aumentar a capacidade de resposta, o governo contratou 12 clínicas particulares.
Entre as ações, estão:
- forças-tarefas em hospitais públicos para agilizar triagem e encaminhamento;
- credenciamento de clínicas e hospitais privados;
- linha de cuidado específica para oncologia, que abrange do diagnóstico ao acompanhamento pós-terapia, incluindo serviços paliativos.
Como acessar o serviço
O ponto de entrada continua sendo a Unidade Básica de Saúde (UBS). O paciente deve procurar a UBS mais próxima, onde será avaliado por um médico. Caso haja suspeita de câncer ou necessidade de prosseguir o tratamento, ele é encaminhado para a rede especializada. As UBSs funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.
Imagem: Internet
Cenário nacional
De acordo com a Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o país deve registrar cerca de 704 mil novos casos por ano entre 2023 e 2025, considerando os 21 tipos mais frequentes da doença. Dependendo do tipo de tumor, as chances de cura podem chegar a 90%.
Com a implantação do novo programa, o GDF busca diminuir o impacto da doença sobre a população do Distrito Federal, oferecendo resposta mais rápida nos casos classificados como urgência oncológica.
Com informações de Metrópoles