Megaoperação da PCDF apreende bilhetes do PCC na Papuda e cumpre 25 mandados de prisão

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Brasília – Uma força-tarefa da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) mobilizou 110 agentes na quarta-feira (4/12) para conter o avanço do Primeiro Comando da Capital (PCC) no DF. Durante a ação, bilhetes trocados por integrantes da facção foram apreendidos no Complexo Penitenciário da Papuda.

Mandados e prisões

As operações Concórdia II e Occasus, conduzidas pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Decor) em conjunto com o Gaeco do Ministério Público do DF (MPDFT), previam o cumprimento de 25 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão em várias regiões administrativas do DF — Samambaia, Santa Maria, Ceilândia, Planaltina, Recanto das Emas e Núcleo Bandeirante — além de endereços em Valparaíso de Goiás (GO) e em presídios do Distrito Federal.

Somente na quarta-feira foram executados 14 mandados de prisão temporária. Os policiais também localizaram um foragido condenado a 35 anos de reclusão por diversos crimes, entre eles roubos a coletivos.

Graffiti com símbolo da facção

Em Valparaíso, investigadores encontraram a figura de um Yin-Yang, símbolo associado ao PCC, pichada em uma parede branca na casa de um dos alvos.

Detalhes das duas frentes

Concórdia II – Derivada de provas coletadas na primeira fase da operação, deflagrada em abril, quando 14 integrantes foram detidos. Nesta etapa, a polícia cumpriu 18 mandados de prisão contra suspeitos de tráfico de drogas e extorsão em Brazlândia e regiões vizinhas.

Occasus – Aberta após a Draco identificar envolvimento de membros do PCC em tentativa de homicídio de um rival ligado a uma facção carioca no Recanto das Emas. Foram sete mandados de prisão e sete de busca e apreensão.

Contexto mais amplo

Na mesma semana, outros 11 integrantes de uma facção local já haviam sido presos em desdobramentos da Operação Shot Caller, finalizada neste ano. Todas as ações integram a 3ª edição da Operação Renorcrim, iniciativa nacional coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), voltada ao combate de organizações criminosas em todo o país.

As investigações prosseguem para identificar outros envolvidos e interceptar a comunicação entre membros do PCC dentro e fora dos presídios.

Com informações de Metrópoles

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