Brasília, 4.dez.2025 (quinta-feira) – O deputado federal e ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Paulo Pimenta (PT-RS) declarou nesta quinta-feira (4) que não há elementos que sustentem as suspeitas levantadas contra Fábio Luís Lula da Silva, o “Lulinha”, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A manifestação ocorre após reportagem do Poder360 apontar indícios de que Lulinha teria recebido valores regulares de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”. O material jornalístico foi produzido com base em documentos obtidos por integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS.
Pimenta classificou o compartilhamento das informações como “vazamento criminoso” e negou que existam provas de repasses ao filho do chefe do Executivo.
Depoimento à Polícia Federal
Em depoimento à Polícia Federal, o ex-funcionário de Antunes, Edson Claro, afirmou que Lulinha teria recebido cerca de 25 milhões (moeda não identificada pela CPMI) e pagamentos mensais de aproximadamente R$ 300 mil — valor descrito como “mesada”. Claro também mencionou viagens de Lulinha com Antunes para Portugal.
Decisão da CPMI
Na manhã desta quinta, a CPMI do INSS rejeitou convocar Lulinha, que se encontra na Espanha, para prestar esclarecimentos ao colegiado.
Imagem: Internet
Pimenta, que acompanha os trabalhos da comissão, reiterou que não foram apresentadas comprovações materiais das supostas transferências de recursos.
Com informações de Poder360

