O papa Leão 14 pediu nesta terça-feira (2.dez.2025) o fim dos conflitos no Oriente Médio ao celebrar missa para cerca de 150 mil fiéis na orla de Beirute, último compromisso de sua agenda de três dias no Líbano.
Foi a primeira viagem internacional do pontífice desde que assumiu o comando da Igreja Católica, em maio. Durante a homilia, ele destacou a necessidade de “novas vias de diálogo” para superar as divisões regionais. O papa percorreu o local em papamóvel fechado, abençoou a multidão que agitava bandeiras do Vaticano e do Líbano e renovou o pedido de reconciliação.
A viagem começou em 29 de novembro pela Turquia e terminou nesta terça-feira na capital libanesa. No país árabe, Leão 14 fez seus primeiros pronunciamentos internacionais, dirigindo-se tanto à comunidade internacional quanto a dirigentes locais para que promovam negociações políticas.
Visitas simbólicas
Em Beirute, o pontífice passou por um hospital psiquiátrico administrado por freiras franciscanas e esteve no porto onde a explosão de 2020 matou mais de 200 pessoas e causou prejuízos bilionários. No local, depositou flores e conversou com cerca de 60 sobreviventes e familiares. As investigações sobre o incidente continuam paradas.
O Líbano enfrenta crise econômica desde 2019, abriga aproximadamente 1 milhão de refugiados sírios e palestinos e sente os efeitos do confronto entre Israel e o grupo Hezbollah. Antes de retornar a Roma, o papa lamentou não ter visitado o sul do país, área afetada diretamente por esses embates, e reiterou que “a luta armada não traz benefícios”.
Imagem: tpo dais
O presidente libanês, Joseph Aoun, agradeceu a presença do pontífice e pediu que o líder católico inclua o país em suas orações.
Com informações de Poder360

