Governadores de direita divergem após Flávio Bolsonaro lançar pré-candidatura à Presidência

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O anúncio do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), na sexta-feira (5.dez.2025), de que disputará a Presidência da República em 2026 no lugar do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, provocou reações distintas entre governadores alinhados à direita.

Pré-candidatos mantêm projetos

Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) reafirmou a própria pré-candidatura. “Da minha parte, sigo pré-candidato a presidente e estou convicto de que no próximo ano vamos tirar o PT do poder”, declarou.

Romeu Zema (Novo-MG) disse, durante o 14º encontro do Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste) no Rio de Janeiro, neste sábado (6.nov.2025), que nada muda em seus planos. Ele lembrou que o próprio Jair Bolsonaro já defendia múltiplas candidaturas no primeiro turno.

Eduardo Leite (PSD-RS) também mantém a intenção de concorrer. “Continuo defendendo a desradicalização da polarização existente. Sigo como oferta alternativa ao Brasil”, afirmou.

Silêncio e apoio

Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), nome cotado para a corrida presidencial, ainda não se posicionou sobre a movimentação de Flávio.

No campo de apoio, Jorginho Mello (PL-SC) elogiou a decisão e pediu união da direita “para evitar mais quatro anos de PT”. Já Cláudio Castro (PL-RJ) comemorou o lançamento da candidatura do correligionário e deixou em aberto a possibilidade de disputar o Senado.

Ratinho Junior (PSD-PR), igualmente apontado como potencial candidato ao Planalto, não comentou a pré-candidatura do senador no encontro do Cosud nem em suas redes sociais; limitou-se a dizer que a centro-direita “tem bons quadros”.

Com o movimento de Flávio Bolsonaro, o campo conservador passa a contar oficialmente com pelo menos quatro governadores que sustentam projetos presidenciais, enquanto parte da base bolsonarista se alinha ao senador.

Com informações de Poder360

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