Agressões na Câmara reativam proposta de punição mais dura contra crimes contra jornalistas

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O episódio de violência contra profissionais de imprensa ocorrido na Câmara dos Deputados na terça-feira (9/12) devolveu ao centro das discussões o projeto de lei do deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE) que prevê penas mais severas para crimes cometidos contra jornalistas.

Apresentada em 2020, ainda durante o governo Jair Bolsonaro, a proposta está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desde 2021. O texto eleva as punições para agressões, ameaças, perseguições e outras formas de intimidação motivadas pelo exercício da atividade jornalística.

O projeto também estabelece agravantes quando esses atos forem praticados por agentes públicos, ocorrerem em ambientes institucionais ou tiverem o objetivo de censurar coberturas jornalísticas.

Após as agressões registradas no plenário, Gadêlha classificou a violência dentro da “Casa do Povo” como inaceitável. Segundo o parlamentar, impedir o trabalho da imprensa ataca diretamente o direito da sociedade à informação.

Para o deputado, retomar o debate sobre a proposta é fundamental diante da escalada de hostilidade contra jornalistas. Ele afirmou que, se o Parlamento não garante segurança aos profissionais de comunicação em suas dependências, a situação tende a se agravar em outras partes do país.

Com informações de Metrópoles

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