Brasília — O vice-presidente Geraldo Alckmin declarou nesta quinta-feira (4.dez.2024) que a Operação Carbono Oculto, conduzida pela Polícia Federal, atingiu a camada mais alta do crime organizado e “rompeu a impunidade” de seus líderes.
Segundo Alckmin, o esquema investigado sonegou R$ 26 bilhões e era comandado por chefes que viviam no exterior, deslocando-se em jatinhos privados. “Não se pegava o andar de cima. A ação vigorosa da Polícia Federal fez um dos trabalhos mais importantes para erradicar e acabar com a impunidade”, afirmou.
Esquema bilionário e conexão com PCC
A Carbono Oculto apura fraude fiscal e lavagem de dinheiro que movimentou bilhões de reais. As investigações apontam ligações com o PCC (Primeiro Comando da Capital). Reportagens anteriores indicam que Alckmin e a ministra Gleisi Hoffmann fretaram aeronaves de uma empresa envolvida no caso.
Recuperação de recursos públicos
Para o vice-presidente, a operação permite reaver valores que poderiam ser direcionados a educação, saúde e segurança. Ele ressaltou que a Polícia Federal “atingiu a elite do crime” ao desarticular a estrutura financeira do grupo.
Projeto de lei antifacção
Alckmin defendeu o PL Antifacção, em tramitação no Congresso, como instrumento adicional contra organizações criminosas que se ramificam em diferentes níveis do Estado.
Negociações comerciais e fundo florestal
O vice-presidente também comentou o chamado “tarifaço” nas exportações para os Estados Unidos. Conforme ele, 51% dos produtos brasileiros já entram no mercado norte-americano com alíquotas de 0% ou 10%, enquanto 22% ainda enfrentam barreiras — percentual que era de 36% anteriormente.
Imagem: Internet
Alckmin elogiou ainda o Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), lançado na COP30, que já mobilizou US$ 6,7 bilhões e conta com o apoio de 63 países.
Agradecimento a Lula
Por fim, o vice-presidente afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “salvou a democracia brasileira” e mencionou avanços em saúde, educação, meio ambiente e indústria sob a atual gestão.
Com informações de Poder360