Brighton impede acesso de jornalistas do The Guardian após reportagens sobre dono do clube

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O Brighton & Hove Albion proibiu a entrada de repórteres e fotógrafos do jornal britânico The Guardian no Amex Stadium. A restrição, comunicada no domingo, 7 de dezembro de 2025, atingiu imediatamente a cobertura da partida contra o West Ham realizada no mesmo dia.

De acordo com o Guardian, o veto surgiu depois da publicação de duas reportagens, no início de dezembro, que motivaram deputados britânicos a questionar as atividades de Tony Bloom, proprietário do Brighton, no mercado de apostas.

A primeira matéria abordou um processo judicial que acusa Bloom de utilizar intermediários para realizar apostas por meio do Starlizard Betting Syndicate, organização que, segundo documentos apresentados à Justiça, movimentaria cerca de 600 milhões de libras por ano. George Cottrell, ligado ao político Nigel Farage, foi citado como um dos supostos intermediários.

O segundo texto, publicado em 5 de dezembro, apontou que Bloom poderia estar por trás de 52 milhões de libras em ganhos relacionados a apostas envolvendo clubes de sua propriedade. As alegações fazem parte de uma disputa judicial com o ex-associado Ryan Dudfield, que afirma ter direito a parte dos lucros.

Após a divulgação das reportagens, Bloom declarou, por meio de nota do Brighton, que não faz apostas em jogos do clube desde que assumiu o comando da equipe, em 2009, e classificou as acusações como “inteiramente falsas”.

Em comunicado ao Guardian, o Brighton considerou “inapropriado” conceder credenciamento a profissionais do jornal para partidas no Amex Stadium, começando pelo confronto contra o West Ham. Um porta-voz do periódico qualificou a medida como preocupante, argumentando que os temas investigados são de interesse público e foram apurados com responsabilidade.

Com informações de Poder360

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