Brasília – O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) publicou nesta terça-feira (9/12) uma série de críticas ao Centrão, enquanto o irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), tenta atrair respaldo do mesmo grupo para lançar sua candidatura à Presidência da República em 2026.
No X (antigo Twitter), Carlos alegou que o Centrão “opera para preservar os interesses do mercado financeiro, garantindo lucros astronômicos aos bancos” e sustentando “juros estratosféricos que estrangulam famílias, empresas e governos”. Segundo ele, o discurso de responsabilidade e equilíbrio seria “cortina” para um esquema que “negocia poder, controla verbas e drena recursos”.
Dirigentes pregam moderação
A manifestação do vereador ocorreu após declaração conjunta de Antônio Rueda, presidente do União Brasil, e de Ciro Nogueira, presidente do Progressistas, divulgada logo depois de Flávio anunciar a pré-candidatura. No texto, os dirigentes afirmaram que “em 2026, não será a polarização que construirá o futuro, mas a capacidade de unir forças em torno de um projeto sério, responsável e voltado para os reais interesses do povo brasileiro”.
Jantar de articulação
Na segunda-feira (8/12), Rueda, Nogueira e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, participaram de um jantar com Flávio Bolsonaro, a pedido do senador. O encontro marcou o início das conversas políticas para viabilizar o nome do filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa pelo Palácio do Planalto.
Preferência por Tarcísio
Lideranças do Centrão ouvidas pelo Metrópoles relatam, contudo, que a candidatura de Flávio não empolga o bloco. O grupo sinaliza preferência pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como possível sucessor de Jair Bolsonaro na eleição de 2026.
Imagem: Internet
Antes de ser preso no mês passado, o ex-mandatário chegou a dizer a aliados que apoiaria Tarcísio, mas recuou. A falta de entusiasmo do Centrão é vista por interlocutores como um recado claro de que o apoio ao senador não está garantido.
Com informações de Metrópoles

