Carlos Bolsonaro se emociona em homenagem na Alesp e sai em defesa do pai preso

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São Paulo – O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) chorou ao receber, na sexta-feira, 5 de dezembro de 2025, a Medalha de Honra ao Mérito Legislativo na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). A condecoração, proposta pelo deputado estadual Paulo Mansur (PL-SP), também foi entregue ao deputado federal Mário Frias (PL-SP).

No discurso de cerca de 20 minutos, Carlos agradeceu pelo reconhecimento e afirmou sentir-se honrado por ser visto como “porta-voz” do ex-presidente Jair Bolsonaro, preso após condenação por tentativa de golpe de Estado. “Obrigado por me colocarem como representante do meu pai”, disse, com a voz embargada.

O vereador relatou ter visitado o pai recentemente: “Ele está em uma sala de quatro metros quadrados; a porta fica trancada para que ele não possa sair nem ao corredor”, declarou, classificando a situação como “desumana” e resultado de “atropelo das leis”.

Ao recordar o início da vida pública, Carlos contou que entrou na política ainda jovem e que, à época, houve afastamento temporário da mãe. “Fiquei sem falar com ela por alguns meses, mas hoje ela é minha melhor amiga”, afirmou.

Sem formação universitária, disse ter renunciado a experiências pessoais para apoiar campanhas. “Não me arrependo em nenhum momento”, reforçou. Ele também negou chefiar suposto esquema de desinformação, rotulado de “gabinete do ódio”. “Jamais tive organização criminosa ao meu lado; essa narrativa foi usada para perseguição política”, declarou.

Em tom religioso, o vereador afirmou estar “cansado”, mas disposto a continuar na militância: “Tenho 42 anos, um pouco cansado, mas contem conosco para levar adiante o que acreditamos ser o melhor para o país”. Segundo ele, Jair Bolsonaro acompanha as manifestações de apoio: “Meu pai pediu que eu trouxesse energia boa para ele”, concluiu.

Com informações de Poder360

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