O governo do presidente Donald Trump avalia expandir a lista de nações impedidas de enviar visitantes ou imigrantes aos Estados Unidos. A possibilidade foi revelada pela secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, em entrevista à Fox News nesta quarta-feira (4/12). “Não vou especificar o número, mas são mais de 30, e o presidente continua avaliando os países”, declarou.
Noem afirmou ter defendido junto a Trump “uma proibição total de viagens para todos os países de merda que têm inundado nossa nação com assassinos, sanguessugas e viciados em direitos adquiridos”. Segundo ela, o bloqueio abrangeria desde turistas até pessoas interessadas em residir no país.
Países já afetados
Em junho, um decreto presidencial vetou a entrada de cidadãos de 12 nações: Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.
Além desses, moradores de outros sete países passaram a enfrentar limitações parciais: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.
Sinalização nas redes sociais
Na rede Truth Social, em 28 de novembro, Trump adiantou que pretende “suspender permanentemente a imigração de todos os países do Terceiro Mundo para permitir que o sistema americano se recupere completamente”. O termo “Terceiro Mundo” costuma ser aplicado a economias em desenvolvimento, grupo no qual se inclui o Brasil.
Medidas mais restritivas
Na terça-feira (2/12), o governo norte-americano suspendeu pedidos de imigração, asilo e green card apresentados por cidadãos dos 19 países já afetados. A decisão veio após um imigrante afegão matar uma agente da Guarda Nacional em Washington em 26 de novembro.
Imagem: Internet
De acordo com orientação do Serviço de Cidadania e Imigração (USCIS), foram paralisadas solicitações de autorização de trabalho e de residência permanente. Pessoas dessas nacionalidades que já vivem nos Estados Unidos terão vistos e permissões revisados.
Paralelamente, o Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) intensificou operações em vários estados, ampliando detenções de estrangeiros em situação irregular, parte do esforço de Trump para reverter políticas migratórias da administração anterior.
Com informações de Metrópoles

