Falha técnica adia para sexta-feira lançamento do Hanbit-Nano em Alcântara

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A empresa sul-coreana Innospace adiou novamente o primeiro lançamento comercial de um foguete a partir do território brasileiro. O voo do Hanbit-Nano, programado para esta quarta-feira, 17 de dezembro de 2025, às 15h45 (horário de Brasília), no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, foi remarcado para sexta-feira, 19 de dezembro, no mesmo horário.

De acordo com a companhia, uma anomalia no sistema de resfriamento do fornecimento de oxidante do primeiro estágio foi identificada durante a inspeção final realizada na terça-feira (16.dez), antes da verticalização do veículo. Para substituir os componentes afetados, a Innospace optou por adiar a operação.

O Hanbit-Nano havia sido levado do prédio de integração para a plataforma de lançamento na segunda-feira (15.dez). A empresa informou que não há danos estruturais no foguete e que os reparos podem ser executados com o veículo já instalado na torre, dentro do intervalo de dois dias.

Batizada de Spaceward, a missão marcará o primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do CLA. A Força Aérea Brasileira (FAB) classifica a iniciativa como um passo histórico para inserir o país no mercado global de lançamentos orbitais.

O voo levará oito cargas úteis — sete brasileiras e uma estrangeira — que somam 18 kg. Entre elas estão os satélites FloripaSat-2A e FloripaSat-2B, desenvolvidos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); um Sistema de Navegação Inercial criado por empresas nacionais; e o satélite educacional Pion-BR2 Cientistas de Alcântara, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e a startup Pion.

Com 21,7 m de altura, 1,4 m de diâmetro e capacidade para colocar até 90 kg em órbita a cerca de 500 km da Terra, o Hanbit-Nano integra uma nova geração de lançadores de pequeno porte. A operação decorre de um edital público aberto pela AEB em 2020 para atrair empresas interessadas em utilizar a base de Alcântara.

Com informações de Poder360

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