Roger Moreira, filho adotivo de Cid Moreira, enviou um comunicado à coluna de Fábia Oliveira após a prisão do irmão, Rodrigo Radenzév Simões Moreira, denunciado pela ex-mulher por violência doméstica. No texto, Roger afirma que o veterano jornalista foi “pai ausente, emocionalmente distante e, muitas vezes, cruel” com os filhos.
Relato sobre Rodrigo
Segundo Roger, Rodrigo, filho biológico de Cid Moreira, nasceu de um relacionamento extraconjugal e foi abandonado pelo pai quando tinha aproximadamente 3 anos. “Cresceu sem referência paterna, sem afeto, sem cuidado”, diz o comunicado. Roger associa o abandono a problemas como revolta, dependência química e escolhas consideradas ruins, mas ressalta que isso não exime o irmão de responsabilidade individual.
Menção à irmã Jaciara
No mesmo texto, Roger cita a primogênita Jaciara, descrita como “jovem inteligente” que, de acordo com ele, sofreu rejeição e preconceito paternos, enfrentou dependência de drogas e sucessivas internações psiquiátricas. Jaciara teve um filho durante uma dessas internações: Alexandre, que morreu em um acidente de carro aos 21 anos.
Experiência pessoal de Roger
Roger relata ter sido adotado por corresponder ao “padrão” desejado pelo apresentador. Afirma que, ao buscar autonomia, teve o vínculo rompido “de forma violenta” e que Cid tentou desfazer a adoção.
Prisão do irmão
Rodrigo foi preso após denúncia de agressão feita pela ex-mulher. Para Roger, o envolvimento do irmão com “violência doméstica, drogas e armas” é motivo de tristeza, não de surpresa. Ele diz que prestará apoio a Rodrigo para “não repetir o abandono” vivido pela família.
Imagem: Cid Moreira
Críticas à viúva de Cid Moreira
O comunicado também aponta que o distanciamento entre o apresentador e os filhos se intensificou nos últimos anos, supostamente com incentivo da viúva, Fátima Sampaio. Roger alega que a madrasta teria se beneficiado financeiramente dessa ruptura.
Roger encerra o texto afirmando que pretende ajudar o irmão e evitar que o abandono emocional continue produzindo “tragédias” na família.
Com informações de Metrópoles