Governador de Santa Catarina condena “chuva de PECs” e pede reforço na fiscalização de fronteiras

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Brasília, 17.dez.2025 – Em depoimento à CPI do Crime Organizado nesta quarta-feira (17), o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), afirmou que o país sofre com “excesso de PECs” e cobrou do governo federal maior apoio financeiro aos Estados e controle efetivo de fronteiras, portos e aeroportos.

Mello declarou que novas propostas de emenda constitucional e leis “atrapalham” o combate ao crime. “Não há necessidade de criar mais normas; precisamos simplificar”, disse o governador, repetindo crítica feita em 5 de dezembro, durante o Fórum de Governadores do Consórcio Sul-Sudeste (Cosud).

Na CPI instalada em 4 de novembro para apurar a expansão de facções criminosas e possíveis falhas das políticas de segurança, o governador reforçou a oposição à chamada PEC da Segurança Pública. Segundo Mello, o foco deve ser a fiscalização nas fronteiras: “Arma não vem do céu, droga não vem do céu. Vem por água, aeroportos e fronteiras”.

Ele também defendeu que estratégias contra o crime organizado considerem as particularidades de cada Estado e de cada corporação policial. “Essas ações precisam ser feitas dando condições, porque cada polícia tem a sua característica”, observou.

Além de Jorginho Mello, a CPI ouve hoje o secretário de Segurança Pública catarinense, Flávio Rogério Pereira Graff. O relator do colegiado, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), convocou governadores e secretários de 11 Estados, entre eles Bahia, Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.

Com informações de Poder360

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