Greve surpresa de ônibus paralisa parte da frota em São Paulo e afeta 3,3 milhões de passageiros

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Uma paralisação inesperada de motoristas e cobradores de ônibus iniciada na tarde desta terça-feira (9/12) comprometeu o deslocamento de aproximadamente 3,3 milhões de passageiros na cidade de São Paulo, de acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT) e a SPTrans.

As garagens de 15 viações recolheram os veículos, reduzindo a oferta de transporte em todas as regiões da capital. As empresas envolvidas são: Ambiental, Campo Belo, Express, Gato Preto, Gatusa, Grajaú, KBPX, Metrópole, Mobibrasil, Movebuss, Sambaíba, Santa Brígida, Transppass, Transunião e Via Sudeste.

Em dias normais, a rede municipal transporta cerca de 7,3 milhões de pessoas. O movimento foi deflagrado após as companhias alegarem dificuldade para quitar o 13º salário dos funcionários.

O SPUrbanuss, que representa as operadoras, informou que as empresas estão buscando meios de honrar os pagamentos e pediram prorrogação do prazo previsto em lei. Já o SindMotoristas afirmou que a greve pode prosseguir nesta quarta-feira (10/12) caso não haja garantia do 13º salário e do vale-alimentação.

A Prefeitura de São Paulo comunicou que os repasses às concessionárias estão em dia e atribuiu às empresas a responsabilidade pelo pagamento das obrigações trabalhistas. A SMT e a SPTrans registraram boletim de ocorrência contra as viações pela paralisação sem aviso prévio.

Com chuva intensa e frota reduzida, a capital bateu recorde de lentidão do ano. Às 19h10, foram registrados 1.460 km de congestionamento; pouco antes, às 18h50, o índice marcava 1.353 km. Diante do cenário, o rodízio de veículos para placas finais 3 e 4 foi suspenso.

Além dos problemas nos ônibus, passageiros da Linha 11-Coral da CPTM enfrentaram velocidade reduzida e maior tempo de parada entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Luz. A falha de sinalização começou às 14h55 e persistia no início da noite. Durante a manutenção, parte dos trens opera apenas até a Estação da Luz, inclusive os do Expresso Aeroporto. Segundo a companhia, os intervalos entre Luz e Estudantes permanecem os programados para o pico, e a CPTM pediu desculpas pelos transtornos.

Com informações de Metrópoles

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