A Equipe Conjunta de Contraterrorismo de Nova Gales do Sul (JCCT) indiciou um morador de Bonnyrigg, de 24 anos, por 59 crimes ligados ao ataque a tiros na praia de Bondi, em Sydney, ocorrido no domingo, 14 de dezembro de 2025. A ação resultou em 15 mortes e foi classificada como ato terrorista.
De acordo com a polícia, o tiroteio começou por volta das 18h40. Unidades de emergência encontraram dois homens portando armas longas disparando contra a multidão. Houve troca de tiros com agentes do Comando da Área Policial dos Subúrbios do Leste e de unidades especializadas, deixando um policial e um agente em período probatório feridos.
Um dos atiradores, Sajid Akram, 50 anos, morreu no local. Seu filho, Naveed Akram, 24, foi gravemente ferido e permanece hospitalizado sob custódia.
Ao todo, 41 pessoas ficaram feridas, entre elas quatro crianças; 20 seguem internadas em hospitais de Sydney. As vítimas fatais têm idades estimadas entre 10 e 87 anos.
Lista de acusações
Investigadores foram ao hospital na quarta-feira, 17 de dezembro, e formalizaram 59 acusações contra Naveed Akram, incluindo:
- ato terrorista;
- 15 homicídios;
- 40 acusações de ferimento ou lesão corporal grave com intenção de matar;
- disparo de arma de fogo com intenção de causar lesão grave;
- exibição pública de símbolo de organização terrorista proibida;
- colocação de explosivo em ou próximo a edifício com intenção de causar dano.
O acusado deve participar por videoconferência de audiência na Vara de Fianças do Tribunal Local 7.
Imagem: Internet
Reação política
O premiê de Nova Gales do Sul, Chris Minns, informou que reconvocará o Parlamento estadual em 22 de dezembro para votar mudanças urgentes nas leis de armas e de protestos, entre elas limite de armamentos por pessoa e restrições a determinados tipos de espingardas.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, declarou que o governo federal também planeja endurecer as regras de posse de armas e trabalhar com a comunidade judaica para combater o antissemitismo. Albanese revelou ainda que Naveed Akram foi investigado em 2019 por possíveis ligações com o Estado Islâmico, mas à época não se identificou ameaça concreta.
Com informações de Poder360

