O Brasil registrou 73 milhões de consumidores com dívidas em atraso em novembro de 2025, o que representa aumento de 8,9% em relação ao mesmo mês de 2024, quando 68,9 milhões de pessoas estavam negativadas.
Na comparação com outubro deste ano, o total de inadimplentes cresceu 1,29%, segundo o Indicador de Inadimplência de Pessoas Físicas, elaborado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Principais números
• Participação na população adulta: os 73 milhões de devedores equivalem a 43,7% dos brasileiros maiores de 18 anos.
• Valor médio devido: cada consumidor negativado tinha, em média, R$ 4.781,98 em débitos acumulados.
• Quantidade de credores: cada inadimplente devia para 2,23 empresas, em média.
• Faixa de valor das dívidas: 30,95% deviam até R$ 500, percentual que sobe para 43,97% quando consideradas dívidas de até R$ 1.000.
Imagem: Internet
• Tempo de atraso: dívidas com atraso entre quatro e cinco anos puxaram a alta anual, respondendo por 30,12% do total.
Perfil dos devedores
A maior parcela dos inadimplentes estava na faixa etária de 30 a 39 anos (23,4%). Em seguida vêm os grupos de 40 a 49 anos (21,2%) e de 50 a 64 anos (20,3%). A distribuição por sexo permaneceu equilibrada, com 51,2% de mulheres e 48,8% de homens.
Contexto
De acordo com o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior, o crédito tem sido usado principalmente para cobrir necessidades básicas, enquanto estímulos de consumo — como ofertas personalizadas em redes sociais e o crescimento do comércio eletrônico — favorecem compras por impulso mesmo entre consumidores já comprometidos financeiramente.
Com informações de Poder360

