Leila Pereira rebate proposta do Flamengo pelo fim do gramado sintético

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A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, criticou publicamente a iniciativa do Flamengo que pede a proibição de gramados sintéticos em competições nacionais e a padronização para a grama natural. A manifestação aconteceu após o clube carioca levar o tema à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) durante discussões sobre fair play financeiro.

No centro do debate está o Allianz Parque, estádio palmeirense que utiliza piso artificial desde 2020 — mesma tecnologia adotada pela Arena Barueri, considerada “segunda casa” do time alviverde. Ao rebater a proposta, Leila apontou que o Flamengo, presidido por Luiz Eduardo Baptista (Bap), costuma se ausentar de outras discussões relevantes para o futebol nacional.

“Participei de vários debates na CBF e na Liga do Futebol Brasileiro (Libra), e o Flamengo sempre se omitiu. É louvável que agora apresente algo que, supostamente, beneficiaria o futebol brasileiro”, declarou a dirigente.

Clubismo e estado do Maracanã

Para Leila, a questão tem sido tratada de forma clubista. Ela negou que haja evidências de maior risco de lesão em campos artificiais e citou números do Palmeiras para sustentar o argumento: “Desde 2020 somos um dos clubes da Série A com menor número de jogadores lesionados”.

A presidente também ironizou as condições do Maracanã, administrado por Flamengo e Fluminense. “Se estivessem realmente preocupados com a qualidade dos gramados, o campo do Maracanã não seria tão ruim quanto é. Quando o Flamengo tiver estádio próprio, poderá escolher o tipo de gramado que quiser”, afirmou.

Proposta fora de pauta na CBF

A sugestão rubro-negra de banir gramados sintéticos foi apresentada durante encontros sobre o novo sistema de fair play financeiro, mas a CBF não colocou o tema em votação por considerá-lo alheio ao assunto principal.

Leila reforçou que Palmeiras e Arena Barueri seguirão com piso artificial, desde que dentro das normas da Fifa e com foco na integridade dos atletas. “O mais importante é respeitar as regras e evitar fake news”, concluiu.

Com informações de Metrópoles

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