O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizou a palavra “judiar” ao discursar nesta terça-feira, 2.dez.2025, em Ipojuca (PE), durante cerimônia que marcou a ampliação da capacidade operacional da Refinaria Abreu e Lima.
Ao abordar a violência contra as mulheres, Lula afirmou que é necessário um “movimento nacional” dos homens “que batem, que maltratam e que judiam das mulheres”.
O trecho foi divulgado nas redes sociais oficiais do governo, mas a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) retirou a publicação pouco depois.
Termo tem conotação considerada pejorativa
Embora apareça nos dicionários com o significado de “maltratar” ou “fazer sofrer”, especialistas em linguística e estudos culturais ressaltam que “judiar” carrega histórico de antissemitismo. Originalmente, a palavra se referia às violências cometidas contra judeus, passando depois a designar qualquer forma de sofrimento causado a outra pessoa.
Ao longo dos séculos, comunidades judaicas foram alvo de perseguições em diferentes países. O episódio mais extremo ocorreu durante o Holocausto (1941-1945), quando cerca de 6 milhões de judeus foram assassinados sob o regime nazista de Adolf Hitler.
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Primeira-dama motivou comentário, diz presidente
Segundo Lula, o apelo para intensificar o combate à violência de gênero partiu da primeira-dama, Rosângela da Silva. “Lula, assuma a responsabilidade de uma luta mais dura contra a violência do homem contra a mulher”, relatou o presidente ao justificar a fala.
Com informações de Poder360

