Motta critica Lindbergh e diz que PT votou contra Constituição de 1988

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), acusou o PT de “incoerência histórica” durante a sessão que aprovou o Projeto de Lei da Dosimetria na madrugada desta quarta-feira, 10 de dezembro de 2025.

A declaração ocorreu em resposta ao líder petista Lindbergh Farias (PT-RJ). Da tribuna, Lindbergh afirmou que a inclusão do texto em pauta era “uma vergonha” e representava “crime” por reduzir penas de condenados pelos atos de 8 de Janeiro e por tentativa de golpe de Estado, citando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O deputado também mencionou o ex-presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Ulysses Guimarães, comparando a votação à impunidade de militares na ditadura.

Ao retomar a palavra, Motta rebateu: “Escutar integrantes do Partido dos Trabalhadores invocarem Ulysses Guimarães quando esse partido votou contra a atual Constituição é uma incoerência histórica”.

Relação estremecida

A troca de acusações ocorre após Motta anunciar, no fim de novembro, que havia rompido relações políticas com Lindbergh. O petista classificou a postura do presidente da Câmara como “imatura”.

Aprovação do PL da Dosimetria

O projeto foi aprovado por 291 votos a 148 e seguirá para análise do Senado. O relatório do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) propõe redução de penas para condenados pelos ataques aos prédios dos Três Poderes em 8 de Janeiro.

Tumulto na véspera

A votação estava prevista para a tarde de terça-feira (9.dez), mas foi adiada após o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) ocupar a cadeira da Presidência em protesto contra a inclusão de seu processo de cassação na pauta. Durante o protesto, jornalistas foram retirados do plenário, a transmissão da TV Câmara foi cortada e Braga acabou imobilizado e removido pela Polícia Legislativa. A sessão que aprovou o projeto terminou às 2h30 da madrugada.

Com informações de Poder360

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