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sábado, dezembro 20, 2025
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Cancelamento do vestibular 2025 do Insper obriga candidatos a refazer prova em 21 de dezembro

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São Paulo – O Insper anulou o vestibular 2025 aplicado em 30 de novembro e marcou nova avaliação para 21 de dezembro, domingo que antecede o Natal. A decisão atinge os 4.400 inscritos, depois de candidatos que fizeram a prova na capital paulista não receberem o caderno de redação.

O exame foi realizado em nove cidades. Em São Paulo, porém, a Fundação Vunesp – responsável pela aplicação pela primeira vez – falhou na entrega do material de redação, comprometendo o tempo total de cinco horas previsto em edital. Inicialmente, a banca cogitou aplicar apenas a redação para os prejudicados, mas optou por anular integralmente a prova objetiva e a redação de todos os participantes.

Em nota, o Insper justificou que o cancelamento busca garantir igualdade de condições entre os concorrentes. A Vunesp assumiu a falha operacional e pediu desculpas, afirmando que trabalha com a instituição para assegurar a reaplicação do exame “com total respeito aos candidatos”.

Prejuízos e sobreposição de datas

A reaplicação próxima ao feriado preocupa estudantes. Alguns afirmam ter reorganizado agendas e perdido outros vestibulares na data original, como a segunda fase da Unicamp e a etapa final da UFRGS, também em 30 de novembro.

O paulista Enzo Alencar Xavier, 19, classificou a mudança como “desrespeitosa”. Segundo ele, a nova data conflita com compromissos familiares de fim de ano e gera insegurança quanto ao desempenho na segunda tentativa.

Possíveis medidas jurídicas

Advogados consultados veem margem para pedidos de ressarcimento e, em alguns casos, danos morais. A Vunesp informou que reembolsará despesas de hospedagem e transporte de quem precisar viajar para a nova prova; orientações serão divulgadas posteriormente.

A íntegra da prova objetiva, gabarito e proposta de redação de 30 de novembro permanecem disponíveis, mas não haverá aproveitamento dos resultados, pois nenhuma lista de aprovados chegou a ser publicada.

Com informações de Poder360

Austrália determina exclusão de perfis de menores de 16 anos em redes sociais

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A partir de 10 de dezembro de 2025, plataformas digitais que operam na Austrália serão obrigadas a eliminar perfis de usuários com menos de 16 anos. O descumprimento poderá gerar multas de até AU$ 50 milhões, valor equivalente a aproximadamente R$ 175 milhões.

Dez plataformas na mira

A regra vale para as dez redes sociais mais populares no país: Facebook, Instagram, TikTok, YouTube, Snapchat, Threads, X, Reddit, Kick e Twitch. No dia 11 de dezembro, o eSafety — órgão que fiscaliza a segurança eletrônica — enviará notificações às empresas exigindo relatórios mensais sobre contas removidas durante os seis meses seguintes.

Medidas das gigantes

O Google informou que, assim que a lei entrar em vigor, desconectará automaticamente todos os usuários australianos com menos de 16 anos do YouTube, o que implicará perda de playlists e histórico de visualizações.

A Meta, dona de Facebook, Instagram e Threads, começará ainda nesta semana a excluir perfis que julgar pertencentes a menores de idade. Caso a remoção seja equivocada, usuários a partir de 16 anos poderão recuperar a conta por meio do Yoti Age Verification, que valida a idade com documento oficial ou selfie em vídeo.

Críticas ao novo regulamento

Em nota, o Google declarou “preocupação profunda” com a legislação, alegando que obrigar adolescentes a usarem o YouTube sem login elimina controles parentais e filtros de segurança que já existem na plataforma. A empresa classificou o processo legislativo como “apressado”.

À agência AFP, um porta-voz da Meta afirmou que a verificação etária deveria ser responsabilidade das lojas de aplicativos, e não das redes sociais. Segundo ele, exigir checagem na origem dispensaria múltiplas confirmações de idade em cada serviço.

O Digital Freedom Project, organização de direitos humanos sediada em Sydney, ingressou no Supremo Tribunal australiano com pedido de liminar para barrar a nova lei. A entidade argumenta que as redes sociais funcionam como “praças públicas” e que a proibição isola jovens de suas relações sociais e da participação cívica.

Com informações de Poder360

Predador sexual é preso em Brazlândia após série de abusos e fraudes contra mulheres

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na manhã desta sexta-feira (5/12), José Neyton Gomes Melo, 54 anos, apontado como autor de diversos crimes contra mulheres, entre eles estupro, perseguição e golpes financeiros. A captura ocorreu em um hotel de Brazlândia durante a operação Fraus Veneni, que contou com apoio do serviço de inteligência Águia 36 da Polícia Militar do DF (PMDF).

Modus operandi

De acordo com a 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia), o investigado se aproximava de mulheres adultas em situação de fragilidade emocional, iniciava relacionamentos afetivos e, depois de conquistar confiança, passava a explorar financeiramente as vítimas. Ele solicitava empréstimos em nome delas, utilizava cartões de crédito e dados pessoais e forjava aquisições de bens inexistentes. Em um dos casos, uma mulher perdeu cerca de R$ 200 mil sob a promessa de compra de uma propriedade rural que nunca existiu.

As investigações indicam ainda que José Neyton dopava as vítimas com clonazepam para manter relações sexuais enquanto elas estavam inconscientes. O suspeito teria fotografado e filmado mulheres nuas nessas condições e exibido o material para terceiros.

Violência e intimidação

Relatos apontam que o homem mantinha vigilância constante sobre as vítimas, chegando a permanecer na porta de suas casas para monitorar rotinas. Testemunhas também afirmam que ele utilizava armas de fogo – sem registro legal – para intimidar e reforçar o controle psicológico.

Alcance dos crimes

Até o momento, três mulheres de Brazlândia foram formalmente identificadas, mas outras possíveis vítimas ainda não foram localizadas. Os depoimentos apresentam o mesmo padrão de aproximação afetiva, manipulação emocional, violência sexual ou psicológica e apropriação patrimonial.

Histórico policial e fuga

Documentos da PCDF mostram que o investigado aparece em pelo menos oito registros desde 2012, envolvendo agressões, ameaças armadas e perseguição. Após novas denúncias, ele fugiu do Distrito Federal e se escondeu na casa da mãe de criação em Serra dos Aimorés (MG). Um mandado de prisão preventiva e ordens de busca e apreensão foram expedidos a pedido da 18ª DP, com aval do Ministério Público e do Judiciário.

Na decisão que autorizou a prisão, o juiz destacou o alto grau de periculosidade, o modus operandi violento e a insuficiência de medidas cautelares alternativas. A operação Fraus Veneni foi deflagrada nesta sexta-feira, culminando na prisão de José Neyton em Brazlândia.

Com a possibilidade de existirem outras vítimas, a Polícia Civil divulgou o nome do suspeito para incentivar novos relatos. As investigações continuam focadas na coleta de provas e no cumprimento das ordens judiciais.

Com informações de Metrópoles

Deputado aciona STF para avaliar extradição de Lulinha em investigação sobre fraudes no INSS

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O deputado Evair de Melo (PP-ES) encaminhou ofício ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, pedindo que a Corte analise medidas de cooperação jurídica com a Espanha e a eventual extradição de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A solicitação ocorre no âmbito da CPMI que apura fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com a comissão, Lulinha teria recebido pagamentos mensais de R$ 300 mil e transferências que somariam 25 milhões (moeda ainda não definida pela CPMI) do empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS.

Lulinha reside em Madri desde julho, período em que as investigações já tinham repercussão nacional. Careca está preso desde 12 de setembro por suspeita de participação no esquema que teria causado prejuízos a beneficiários da Previdência Social.

No documento enviado ao STF, Melo afirma que a situação gera “crescente inquietação institucional” sobre a eficácia da persecução penal e a integridade das investigações. O parlamentar solicita que o Supremo comunique formalmente os fatos à Procuradoria-Geral da República, avalie medidas cautelares e acione mecanismos de cooperação internacional, como oitiva por carta rogatória e compartilhamento de provas com autoridades espanholas.

O deputado ressalta que não há, até o momento, decisão definitiva sobre culpa, mas aponta “indícios relevantes” registrados em procedimentos oficiais que motivariam o aprofundamento das apurações.

Ao Poder360, o ex-advogado e amigo de Lulinha, Marco Aurélio Carvalho, classificou a acusação como “absolutamente pirotécnica e improvável” e disse tratar-se de tentativa de desgastar a imagem de Fábio Luís.

Até agora, prevalece na Polícia Federal o entendimento de que o filho do presidente não estaria diretamente envolvido nos descontos associativos fraudulentos investigados pela CPMI.

Com informações de Poder360

Justiça turca prende 46 suspeitos, incluindo 29 jogadores, por esquema de apostas ilegais

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A Justiça da Turquia expediu nesta sexta-feira (5.dez.2025) 46 mandados de prisão contra envolvidos em um esquema de apostas ilegais que operava em Istambul e em outras cidades do país. Entre os alvos estão 29 jogadores de futebol; 35 pessoas foram detidas imediatamente.

A lista de suspeitos inclui o zagueiro Metehan Baltaci, do Galatasaray, e o meio-campista Mert Hakan Yandas, do Fenerbahçe. Também foram presos dirigentes de clubes, árbitros e comentaristas esportivos.

Investigação começou na arbitragem

O caso ganhou dimensão em outubro, quando a Federação Turca de Futebol (TFF) apontou irregularidades envolvendo mais de 150 árbitros em competições profissionais. À medida que as apurações avançaram, a investigação passou a abranger diferentes segmentos do futebol nacional.

No mês passado, mais de 100 atletas foram afastados de suas atividades, entre eles 25 jogadores da primeira divisão do campeonato turco.

Dirigentes e árbitros na mira

Entre os detidos estão presidentes e vice-presidentes de Ankaraspor, Antalyaspor e Adana Demirspor. O ex-árbitro e comentarista Ahmet Cakar e o árbitro em atividade Zorbay Kucuk também tiveram a prisão decretada, segundo a agência DHA.

Modus operandi

De acordo com a Promotoria de Istambul, Baltaci teria apostado diretamente em partidas do próprio Galatasaray, enquanto Yandas usava intermediários para ocultar sua participação. Os investigadores identificaram movimentações bancárias atípicas em sete suspeitos, o que reforçou o pedido de prisão.

A legislação turca prevê penas de até três anos de reclusão para manipulação esportiva, com agravantes quando há ligação com apostas ou participação de dirigentes e árbitros.

Reação da federação

O presidente da TFF, Ibrahim Haciosmanoglu, declarou que adotará “medidas rigorosas” para recuperar a credibilidade do futebol turco e prometeu anunciar novas ações nos próximos dias.

Com informações de Poder360

Bolas de Natal: tradição começa no século VIII e se consolida em vidro no século XIX

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Brasília — As bolas coloridas que hoje dominam a decoração natalina têm uma trajetória que atravessa séculos. A prática de enfeitar pinheiros surgiu no século VIII, quando o bispo saxão São Bonifácio levou o Cristianismo a regiões germânicas e associou o pinheiro, árvore que permanecia verde durante o inverno, à vida eterna.

Intervenção de São Bonifácio

À época, comunidades germânicas veneravam deuses da mitologia nórdica, entre eles Thor, simbolizado por um carvalho. Segundo registros históricos, Bonifácio impediu um ritual de sacrifício — que envolveria uma criança — derrubando o carvalho sagrado. Após a queda, apenas um pequeno pinheiro ficou intacto, ganhando status de símbolo cristão e marco da conversão de parte daquele povo.

Com o novo significado, árvores passaram a ser instaladas em lares cristãos e inicialmente decoradas com velas e ornamentos em referência ao nascimento de São Bonifácio. Pesquisadores lembram, entretanto, que o uso do pinheiro também guarda raízes em tradições nórdicas e germânicas anteriores à chegada do Cristianismo.

Frutas e mensagens

Na tradição cristã, a árvore representa a vida. No início, os enfeites incluíam maçãs, símbolo do pecado original de Adão e Eva, e hóstias, lembrando a Redenção. Referências do século XVI, oriundas de igrejas da Alsácia, apontam famílias decorando pinheiros com papéis coloridos, frutas, doces e pequenos objetos.

Vidro alemão e seca francesa

O formato esférico atual nasceu em 1847, quando o vidreiro alemão Hans Greiner, de Lauscha, recriou em vidro as frutas e nozes penduradas na árvore para agradar os filhos. A ideia atravessou fronteiras. Em 1858, um artesão de Meisenthal, na França, produziu bolas vermelhas de vidro após uma seca reduzir a colheita de maçãs.

A peça ganhou popularidade no século XIX graças ao entusiasmo da rainha Vitória, da Inglaterra, por árvores adornadas com bolas cristalinas, incentivando a adoção do adorno pela nobreza e, em seguida, pela população em geral.

Evolução dos enfeites

Os primeiros registros de árvores iluminadas por velas datam de 1730. Até então, eram comuns rosas de papel, nozes e bolachas. Em 1785, Berlim ergueu sua primeira árvore natalina pública. Conforme os anos avançaram, somaram-se luzes, guirlandas, laços, anjos e a estrela que simboliza Belém.

No século VI — segundo a cronologia de alguns estudiosos — as maçãs foram substituídas por bolas de diferentes cores e tamanhos. Há quem pendure 12 bolas ou múltiplos de 12 para representar os apóstolos, enquanto outros utilizam 33 para recordar a idade de Jesus.

Com a expansão da bola vermelha, a decoração das árvores se diversificou e passou a contemplar variados materiais e significados, consolidando um dos principais símbolos visuais do Natal moderno.

Com informações de Metrópoles

Escassez de sardinhas provoca morte em massa de pinguins-africanos na África do Sul

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Um estudo liderado pelo Departamento de Florestas, Pescas e Meio Ambiente da África do Sul, em parceria com a Universidade de Exeter (Reino Unido), aponta que aproximadamente 95% dos pinguins-africanos (Spheniscus demersus) que se reproduziram em 2004 nas ilhas Dassen e Robben morreram de fome entre 2004 e 2011.

Falta de alimento

Segundo a pesquisa, publicada em 4 de dezembro na revista científica Ostrich: Journal of African Ornithology, a principal causa da mortalidade foi a drástica redução do estoque de sardinhas na costa oeste sul-africana — alimento essencial para a espécie. Entre 2004 e 2011, a biomassa de sardinhas permaneceu abaixo de 25% de seu nível máximo histórico.

Os autores estimam que a escassez resultou na perda de cerca de 62 mil pinguins reprodutores. A exploração pesqueira da sardinha chegou a picos de 80% em 2006, período em que a população do peixe já declinava por mudanças ambientais, o que agravou a crise alimentar das aves.

Período de muda torna situação crítica

Todos os anos, os pinguins-africanos passam por um processo de troca de penas que dura cerca de 21 dias. Durante a muda, eles permanecem em terra e deixam de caçar, dependendo das reservas de gordura acumuladas previamente. Com menos sardinhas disponíveis, muitos indivíduos não conseguem ganhar peso suficiente e acabam morrendo.

O levantamento analisou, de 1995 a 2015, o número de casais reprodutores e de pinguins em muda nas duas principais colônias. Dados do início dos anos 2000 indicavam aproximadamente 34 mil aves reprodutoras nas ilhas Dassen e Robben.

Espécie em perigo crítico

Em 2023, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) classificou o pinguim-africano como “criticamente ameaçado” de extinção. Os pesquisadores defendem medidas de gestão pesqueira que suspendam a captura de sardinhas quando o estoque cair abaixo de 25% do máximo, além de ações para reduzir a mortalidade de peixes juvenis.

No início de 2024, o governo sul-africano restabeleceu zonas de exclusão de pesca ao redor da Ilha Robben após acordo entre organizações de conservação e o setor pesqueiro, na tentativa de proteger tanto as sardinhas quanto as colônias de pinguins.

Com informações de Metrópoles

Cristiano Ronaldo adquire participação na Perplexity AI, avaliada em US$ 20 bilhões

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Cristiano Ronaldo, 40 anos, tornou-se acionista da Perplexity AI, startup norte-americana de buscas por inteligência artificial que concorre com o Google. O acordo foi anunciado na quinta-feira, 4 de dezembro de 2025.

Além da compra de participação, o pacto inclui um patrocínio global ao jogador e o lançamento de um espaço digital dedicado aos seus fãs dentro da plataforma de pesquisa.

Empresa em rápida expansão

Fundada em 2022 e sediada em San Francisco, a Perplexity AI foi avaliada em US$ 20 bilhões na rodada de financiamento concluída em setembro deste ano. A companhia tem ampliado suas operações com ferramentas corporativas, serviços de assinatura premium e expansão internacional, consolidando-se como uma das startups de IA de crescimento mais acelerado no mercado global.

Fortuna e investimentos do atleta

Segundo o Bloomberg Billionaires Index, Ronaldo possui patrimônio líquido estimado em US$ 1,4 bilhão, sendo o primeiro jogador de futebol a superar a marca de US$ 1 bilhão obtido com o esporte. O craque do Al-Nassr, que atualmente vive na Arábia Saudita, já havia investido em hotéis, academias, um grupo de mídia e no Lisboa Racket Centre, adquirido em 2024.

Repercussão política

O anúncio ocorre poucas semanas depois de Ronaldo encontrar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Washington, em 19 de novembro. O encontro ganhou destaque quando Trump divulgou um vídeo dos dois nas redes sociais, alimentando especulações sobre eventuais negócios; nenhum detalhe sobre a conversa foi divulgado.

Com informações de Poder360

Investigado por ligação com PCC teria fornecido Mounjaro a Davi Alcolumbre em 2024

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Mensagens obtidas pelo portal UOL indicam que Roberto Augusto Leme da Silva, o Beto Louco, investigado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por suspeita de chefiar um esquema do Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combustíveis, entregou canetas do medicamento Mounjaro ao senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) em agosto de 2024.

Naquele período, o remédio ainda não estava disponível nas farmácias brasileiras. O produto só chegou oficialmente ao país em maio de 2025, com indicação para tratamento de diabetes tipo 2, e teve uso contra obesidade aprovado pela Anvisa em junho do mesmo ano. Antes disso, consumidores recorriam ao mercado paralelo para obter as canetas.

Segundo o material analisado pelo UOL, Alcolumbre e Beto Louco participaram de um almoço no início de agosto de 2024, organizado para celebrar o aniversário de Antonio Rueda, presidente do União Brasil. Durante o encontro, o senador disse ter dificuldade para comprar Mounjaro no Brasil. Beto Louco se ofereceu para providenciar o medicamento por meio de uma mulher chamada Fanciele, que viajaria regularmente a Dubai e traria as canetas de volta.

Em 6 de agosto de 2024, Beto Louco enviou mensagem a um motorista particular em Brasília pedindo ajuda na entrega do remédio que chegaria em um voo comercial. “É para o Davi?”, questionou o profissional. Mais tarde, o motorista encaminhou áudio de Janduí Nunes Bezerra Filho, então motorista de Alcolumbre, confirmando o recebimento: “O senador já está até sabendo, já falei com ele aqui. Recebi, já está entregue”.

Beto Louco agradeceu a conclusão da entrega na mesma conversa. O UOL preservou a identidade do motorista contratado. A reportagem procurou todos os citados: Alcolumbre não respondeu; a defesa de Beto Louco afirmou desconhecer o episódio e negou qualquer vínculo dele com o PCC; Janduí confirmou ser o autor do áudio e disse lembrar da entrega.

O Poder360 também solicitou posicionamento do senador, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação.

Com informações de Poder360

Dino leva ao plenário físico ação que suspendeu loterias e apostas municipais

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino retirou do plenário virtual, nesta sexta-feira (5/12), a ação que suspendeu todas as leis municipais brasileiras relacionadas à criação de loterias e autorização de apostas esportivas.

Ao pedir destaque, Dino determina que o processo passe a ser analisado no plenário físico da Corte, ainda sem data definida para julgamento. Até lá, permanece válida a liminar concedida pelo ministro Nunes Marques, responsável por paralisar a aplicação das normas municipais.

Decisão provisória

A liminar, emitida na quarta-feira (3/12) por Nunes Marques, apontou “risco elevado” na modalidade de apostas de quota fixa, conhecida como bets, e defendeu necessidade de regulação nacional. O ministro destacou que o STF já reconheceu déficit regulamentar no setor, o que, segundo ele, exige um arcabouço federal, não municipal.

“O cenário parece incompatível com a disseminação de loterias em entes municipais”, escreveu o magistrado. Para Nunes Marques, as leis questionadas estabelecem sistemas de apostas e sorteios que invadem competência legislativa privativa da União e permitem atuação de empresas não autorizadas pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA).

Impacto federativo

Segundo a decisão provisória, a suspensão pretende conter iniciativas que, na avaliação do ministro, geram desequilíbrio federativo. Ele citou normas das cidades de São Vicente (SP), Guarulhos (SP), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Campinas (SP) como exemplos de alterações na distribuição de valores arrecadados, o que produziria “tratamento desigual” entre entes federados.

O ministro também argumentou que diferenças nas taxas cobradas de empresas pelos municípios, em comparação às exigências da União, estados e Distrito Federal, podem comprometer a competitividade das loterias, já que consumidores tendem a escolher bilhetes de menor custo.

Com o destaque apresentado por Flávio Dino, o futuro julgamento no plenário físico definirá se a suspensão das leis municipais será mantida ou derrubada em caráter definitivo.

Com informações de Metrópoles