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quinta-feira, dezembro 18, 2025
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Tumulto marca sessão da Câmara de Avaré após aprovação de aumento de 80% no salário de vereadores

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A sessão da Câmara Municipal de Avaré, no interior de São Paulo, realizada na segunda-feira, 1º de dezembro de 2025, terminou em confusão depois que os vereadores aprovaram reajuste de 80% nos próprios salários.

O tumulto começou quando um morador que acompanhava a votação protestou contra a decisão. O presidente da Casa, Cabo Samuel Paes (PSD), determinou a retirada do manifestante. Um servidor e outras três pessoas participaram da ação; uma mulher também discutiu com o homem antes de ele ser empurrado, imobilizado e carregado para fora do plenário.

A Polícia Militar foi chamada e o incidente foi registrado na delegacia. O manifestante disse aos policiais que sofreu arranhões nos braços e no rosto.

Declaração do presidente

Após o episódio, Paes divulgou vídeo em sua conta no Instagram. Ele classificou o caso como “triste” e afirmou que agiu para preservar a segurança no local: “Ele já tinha sido advertido para que fizesse suas manifestações pacíficas. Tem que ter ordem e decência. Como sou policial, nós imobilizamos o indivíduo e retiramos ele do plenário”, declarou.

Valores aprovados

Com o reajuste, o salário dos vereadores passará de R$ 6.600 para R$ 11.800. Foram oito votos favoráveis e quatro contrários. A remuneração do presidente subirá de R$ 7.600 para R$ 13.600, além do 13º salário e férias anuais. Os novos valores entram em vigor na próxima legislatura, em 1º de janeiro de 2026.

Com informações de Poder360

Defesa de Zambelli comemora parecer contrário à cassação e adiamento de votação na CCJ

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A defesa da deputada Carla Zambelli (PL-SP) celebrou dois desfechos considerados favoráveis ocorridos nesta terça-feira (2.dez.2025) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. O relator do processo, Diego Garcia (Republicanos-PR), apresentou parecer contra a perda do mandato da parlamentar, e um pedido de vista coletivo adiou a votação.

“Hoje, a defesa celebra e mostra mais uma vez que a tripartição dos Poderes é obrigatória”, afirmou o advogado Fábio Pagnozzi, que representa Zambelli. Segundo ele, o relatório da CCJ será anexado ao processo que tramita no Tribunal de Apelação de Roma, onde a deputada contesta sua condenação no Brasil. Pagnozzi alega que não teve acesso aos autos que fundamentaram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e afirma que o processo segue em segredo de Justiça mesmo após o trânsito em julgado.

Em entrevista a jornalistas, Garcia defendeu que a Câmara não deve decretar a perda de mandato enquanto houver “suspeitas que deixam margem para dúvidas”. O parlamentar citou possível perseguição política, lembrando que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi relator e, ao mesmo tempo, vítima dos ataques investigados.

Condenações e situação atual

Em maio, o STF condenou Zambelli a 10 anos de prisão e à perda do mandato por liderar a invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A parlamentar está detida na Itália desde 29.jul.2025 e aguarda audiência de extradição marcada para quinta-feira (4.dez.2025).

Apesar da determinação do Supremo para execução imediata da perda de mandato, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu submeter o tema ao plenário, adotando um trâmite mais longo.

Zambelli deixou o Brasil em junho e foi incluída na lista vermelha da Interpol em 5.jun.2025, a pedido de Moraes. Em agosto, o STF impôs nova pena de 5 anos e 3 meses de prisão por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal contra o jornalista Luan Araújo, episódio ocorrido na véspera do segundo turno das eleições de 2022.

Com o parecer contrário à cassação e o pedido de vista, ainda não há data definida para que a CCJ retome a análise do processo.

Com informações de Poder360

Anulação de três questões não compromete precisão do Enem, afirma presidente do Inep

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Brasília – O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palácios, garantiu nesta terça-feira (2.nov.2025) que a exclusão de itens do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não interfere na confiabilidade dos resultados.

Durante audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, Palácios disse que “a eliminação de três itens, ou de qualquer outro número, não afeta a produção do resultado”. Segundo ele, a pontuação obtida pelo participante não é fruto de simples soma de acertos, mas de uma estimativa do conhecimento previsto para a educação básica.

Questões anuladas

Em 19 de novembro, o Inep anulou três perguntas do Enem 2025 após identificar relatos de possível vazamento em uma transmissão ao vivo no YouTube realizada dias antes das provas. Oito questões foram consideradas suspeitas, mas apenas três foram efetivamente retiradas. O instituto informou que não havia itens idênticos aos da prova, apenas similares.

Como funciona a TRI

O exame utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI), modelo estatístico que atribui peso diferente a cada resposta certa. Se o candidato acerta primeiramente itens fáceis, depois médios e, em seguida, difíceis, o sistema entende que há domínio do conteúdo e atribui pontuação maior às questões complexas. Caso acerte apenas itens difíceis sem um padrão de coerência, a pontuação desses acertos diminui, considerando possibilidade de chute.

Palácios reforçou que, por esse método, a exclusão de algumas perguntas não compromete a precisão das notas nem a capacidade do Enem de estimar o nível de aprendizagem dos estudantes.

Com informações de Poder360

Ibaneis Rocha recebe Medalha Mérito Sistema Fecomércio-DF na celebração dos 55 anos da entidade

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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), foi agraciado, na noite desta terça-feira (2/12), com a Medalha Mérito Sistema Fecomércio-DF. A condecoração integrou a primeira edição do prêmio criado para marcar os 55 anos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF e reconhecer personalidades que impulsionam o ambiente de negócios na capital.

Durante a solenidade, Ibaneis destacou que a atual fase de expansão de investimentos no Distrito Federal teve início após um jantar com representantes da Fecomércio e do Banco de Brasília (BRB). Segundo o governador, o encontro resultou em um compromisso para ampliar a presença do Sistema S em Brasília, compromisso que já soma R$ 1,2 bilhão em aportes.

“A partir daquele momento, eles se colocaram à disposição para apoiar Brasília”, lembrou o chefe do Executivo local, acrescentando que sua entrada na política ocorreu em meio a denúncias de corrupção e a governos que, segundo ele, não atenderam às necessidades da população. Ibaneis ressaltou ainda o orgulho de ser o primeiro governador nascido na cidade a conquistar a reeleição.

Homenageados da noite

Empresários:

  • Avaldir da Silva Oliveira (CTIS)
  • Edis Amaral Oliveira (Dia a Dia)
  • Janete Vaz (Laboratório Sabin)
  • Janine Soares de Brito (Grupo Pinheiro de Brito)
  • Miguel Soares Neto (Só Reparos)

Autoridades:

  • Ibaneis Rocha – governador do DF
  • Wellington Luiz – presidente da Câmara Legislativa do DF
  • Waldir Leôncio Júnior – presidente do TJDFT
  • Manoel de Andrade Neto – presidente do TCDF
  • Izalci Lucas – deputado federal

Homenagem especial: José Roberto Tadros, presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC)

Sobre o prêmio

O presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, explicou que a medalha foi concebida para homenagear, a cada edição, cinco empresários e cinco autoridades que geram emprego, renda e desenvolvimento na capital federal. A escolha dos agraciados ocorre por meio de votação interna da diretoria, e a premiação será bienal para manter relevância no calendário da entidade.

Com informações de Metrópoles

Justiça projeta Bolsonaro no regime semiaberto apenas em 2033

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A Vara de Execuções Penais do Distrito Federal informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) só poderá migrar para o regime semiaberto em 23 de abril de 2033, quando completará 78 anos.

Condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro teve o início do cumprimento da pena fixado em 4 de agosto de 2025, data em que passou à prisão domiciliar. O cálculo oficial desconta os 3 meses e 29 dias já cumpridos nesse formato.

Próximas etapas da execução penal

De acordo com o atestado de pena, o livramento condicional está previsto para 13 de março de 2037. A quitação total da pena ocorreria em 4 de novembro de 2052, quando o ex-mandatário terá 97 anos.

Motivo da prisão domiciliar

O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro em agosto de 2025, alegando descumprimento de medidas cautelares. Segundo Moraes, o ex-presidente utilizava redes sociais, em coordenação com aliados e familiares, para estimular ataques ao STF e defender intervenção estrangeira no Judiciário.

Condenação definitiva

Em 25 de novembro de 2025, Moraes ordenou o início imediato das penas impostas a Bolsonaro e a seis aliados, após o esgotamento de recursos na chamada ação do “núcleo 1”. A condenação havia sido fixada em 11 de setembro pela 1ª Turma do STF, com votos de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Possibilidade de redução de pena

Bolsonaro pode reduzir a punição por meio de leitura de livros autorizados pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape-DF). Cada obra lida, com relatório de compreensão aprovado, desconta quatro dias da sentença, mas depende de aval de Moraes.

A lista inclui títulos como “Ainda Estou Aqui” (Marcelo Rubens Paiva), “Democracia” (Philip Bunting), “Um Defeito de Cor” (Ana Maria Gonçalves), “Crime e Castigo” (Fiódor Dostoiévski), “A Cor Púrpura” (Alice Walker), “O Conto da Aia” (Margaret Atwood), “1968: O Ano que Não Terminou” (Zuenir Ventura) e “A Revolução dos Bichos” (George Orwell).

Com informações de Poder360

Trump diz ver “muitas coisas boas” na nova parceria com Lula

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (2.dez.2025) que teve uma “conversa muito produtiva” com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e declarou esperar “muitas coisas boas” da aproximação entre os dois países.

Em publicação na rede Truth Social, Trump relatou que o diálogo, de cerca de 40 minutos, tratou de comércio bilateral, cooperação contra o crime organizado internacional, sanções a autoridades brasileiras, tarifas e outros temas. “Estou ansioso para vê-lo e conversar novamente em breve”, escreveu.

Combate ao crime

Segundo o Palácio do Planalto, Lula cobrou medidas coordenadas para enfrentar facções transnacionais e citou operações em curso no Brasil voltadas a sufocar financeiramente esses grupos e rastrear suas ramificações no exterior.

Questão tarifária

Durante a ligação, Lula saudou a recente decisão norte-americana de suspender a sobretaxa de 40% que incidia sobre carne, café e frutas do Brasil, mas destacou que outros produtos ainda enfrentam barreiras e pediu agilidade nas negociações para eliminá-las.

As tarifas adicionais, de até 50%, foram impostas em agosto por ordem de Trump e afetaram especialmente o agronegócio brasileiro e setores de maior valor agregado. O processo de revisão começou após um encontro entre os dois presidentes em outubro, na Malásia, durante a cúpula da ASEAN.

Desde então, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, conduziram rodadas de diálogo no Canadá e em Washington. Em novembro, os EUA retiraram a sobretaxa de mais de 200 produtos brasileiros, embora parte do comércio bilateral permaneça impactada.

Tensão regional

O interesse declarado de Lula em fortalecer o combate ao crime ocorre em meio a operações norte-americanas no Caribe, voltadas a embarcações suspeitas de tráfico de drogas, e a uma escalada de pressão sobre o governo de Nicolás Maduro, na Venezuela, que também influencia rotas criminosas na região.

Trump e Lula acertaram retomar a conversa em breve para acompanhar o andamento das negociações comerciais e das iniciativas de segurança conjunta.

Com informações de Poder360

Falta de documentos adia sabatina de Jorge Messias, afirma relator

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O senador Weverton Rocha (PDT-MA), relator da indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal, informou nesta terça-feira (2.dez.2025) que a sabatina do jurista foi suspensa porque o Palácio do Planalto ainda não encaminhou todos os documentos exigidos pelo Senado.

De acordo com Rocha, diante da pendência documental, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), tinha duas opções: publicar, no Diário Oficial, uma notificação para que Messias apresentasse os papéis dentro do prazo ou interromper o processo até o recebimento da mensagem oficial do Executivo. Alcolumbre preferiu a segunda alternativa.

O relator contou que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na segunda-feira (1º.dez.2025). Segundo ele, Lula pretende procurar Alcolumbre assim que voltar de viagem ao Nordeste — o retorno está previsto para quinta (4.dez) ou sexta-feira (5.dez) — para definir novo cronograma.

“Se o presidente trouxer a mensagem oficial na sexta-feira, Alcolumbre pode marcar a sabatina para o dia 10 na Comissão de Constituição e Justiça e, no dia 17, a votação em plenário”, estimou Rocha.

Questionado sobre a demora, o senador classificou o entrave como “burocrático”. Ele observou que outros indicados conseguiram enviar a documentação em 24 horas porque já teriam preparado o material com antecedência.

Rocha avaliou que a suspensão restabelece condições “reais” para a relatoria e “recoloca o pino na granada”, expressão que usou ao assumir o posto. Ele também pediu cautela e diálogo em meio ao cenário político, citando a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, a proximidade do fim do ano legislativo, o início do calendário eleitoral e acordos ainda não concluídos como fatores de tensão.

Com informações de Poder360

Cancelamento da sabatina de Messias no Senado ocorre após ofensiva de Lula para ampliar apoio

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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), suspendeu nesta terça-feira (2.dez.2025) a sabatina de Jorge Messias na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), movimento que veio depois de uma articulação direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para fortalecer a indicação do advogado-geral da União ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Alcolumbre havia marcado a avaliação para 10 de dezembro, prazo considerado curto para garantir os votos necessários. O cancelamento dá mais tempo ao Palácio do Planalto, que ainda não enviou a mensagem formal de indicação ao Senado. Segundo o presidente da Casa, a ausência do documento — mesmo após a publicação da escolha no Diário Oficial da União em 20 de novembro — representa “omissão grave e sem precedentes” e interferiu no cronograma da CCJ.

Ações do Planalto

Lula iniciou na segunda-feira (1º.dez) investida pessoal pelo apoio a Messias. No Palácio do Planalto, reuniu-se com o relator da indicação, senador Weverton Rocha (PDT-MA), e deve conversar com Alcolumbre até o fim desta semana, ao retornar de viagem ao Nordeste.

A documentação de Messias já se encontra na Secretaria Especial para Assuntos Jurídicos (SAJ) da Casa Civil, pronta para ser despachada. A estratégia do governo é reter o envio enquanto for politicamente viável, possibilidade que pode empurrar a sabatina para o início de 2026.

Resistências e contagem de votos

Levantamento do Poder360 indica que Messias soma hoje pelo menos 10 dos 14 votos necessários na CCJ para avançar ao plenário, onde precisará de 41 dos 81 senadores. Parte da resistência vem de parlamentares contrários ao apoio de Messias à decisão do ministro do STF Flávio Dino que bloqueou a liberação de emendas impositivas. O senador Carlos Viana (Podemos-MG) afirma que o advogado-geral colhe “desconfiança” por ter respaldado o bloqueio.

Alcolumbre também não esconde preferência pelo nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga aberta com a saída de Luís Roberto Barroso. Já Weverton Rocha, aliado de Alcolumbre, tem trabalhado pela aprovação do indicado de Lula e afirma que o presidente entregará pessoalmente a carta de indicação assim que possível.

Com informações de Poder360

Astrólogos alertam: parcerias entre Áries e Capricórnio devem encarar tensões em 2026

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O ano de 2026 promete testar relacionamentos que não estejam firmados em sinceridade e equilíbrio, apontam especialistas em astrologia consultados pelo portal João Bidu, parceiro do Metrópoles.

Choque de prioridades

Entre todas as combinações do zodíaco, o par formado por Áries e Capricórnio pode sentir a pressão de forma mais intensa. O motivo, segundo os astrólogos, é a diferença na forma de agir: arianos preferem decisões rápidas, enquanto capricornianos tendem a planejar cada passo.

Esse contraste pode transformar a rotina em palco de cobranças: Áries pode se sentir controlado pelos planos detalhados do parceiro, e Capricórnio pode ficar sobrecarregado com a responsabilidade de estruturar tudo sozinho.

Como evitar desgastes

Para minimizar conflitos, a recomendação é alinhar expectativas sobre trabalho, finanças e projetos de longo prazo. Conversas francas sobre metas e limites ajudam a restabelecer equilíbrio antes que as diferenças se tornem motivo de separação, indicam os especialistas.

As previsões reforçam que o período não visa provocar rupturas inevitáveis, mas expor pontos do relacionamento que precisam de ajustes, limites e diálogo genuíno.

Fim da notícia.

Com informações de Metrópoles

Rússia avalia encontro com enviados dos EUA como “útil”, mas critica pontos do plano de paz de Trump

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Moscou – O assessor presidencial russo Yuri Ushakov declarou nesta terça-feira (2/12) que a reunião de quase cinco horas entre o presidente Vladimir Putin e a delegação norte-americana, formada pelo enviado especial Steve Witkoff e pelo conselheiro informal Jared Kushner, foi “útil e construtiva”. Apesar do tom positivo, Ushakov afirmou que o Kremlin apresentou críticas a trechos do plano de paz dos Estados Unidos para o conflito na Ucrânia.

O encontro ocorreu no Kremlin e concentrou-se nos pontos centrais da proposta elaborada pelo ex-presidente Donald Trump, sem avançar para sugestões específicas. Além do documento principal, composto por 28 itens, Moscou recebeu outros quatro textos complementares entregues pela equipe dos Estados Unidos.

De acordo com Ushakov, Putin mostrou disposição para aceitar algumas partes do plano, mas reprovou outros itens. Nenhum acordo foi fechado e, por ora, não há previsão de uma reunião entre Putin e Trump. O assessor russo acrescentou que o prosseguimento das negociações, mantidas em nível de assessores e representantes das chancelarias, determinará a possibilidade de um encontro direto entre os dois líderes.

Publicação com símbolo de paz

O representante especial do Kremlin, Kirill Dmitriev, publicou mensagem nas redes sociais — acompanhada de um emoji de pomba branca — ao lado de Witkoff, classificando a conversa como produtiva e sinalizando expectativa de avanços. Após deixar o Kremlin, o enviado norte-americano seguiu para a Embaixada dos Estados Unidos em Moscou.

Segundo o governo russo, não houve limite de tempo para as discussões, o que permitiu um debate detalhado sobre diferentes opções de acordo. Rússia e Estados Unidos concordaram em manter sigilo sobre o conteúdo das conversas e em continuar o diálogo por meio de seus respectivos diplomatas.

Negociações na Flórida e avanço militar

O encontro na capital russa deu sequência às tratativas realizadas no domingo (30/11) em Palm Beach, na Flórida, que incluíram Witkoff, Kushner, o senador Marco Rubio e a equipe ucraniana liderada por Rustem Umerov. Na ocasião, foram discutidos temas como garantias de segurança, eleições, cronogramas militares e arranjos territoriais, descritos pelos participantes como “difíceis, produtivos e complicados”.

Paralelamente ao movimento diplomático, Moscou anunciou progressos no leste da Ucrânia, afirmando ter assumido o controle das cidades estratégicas de Pokrovsk e Vovchansk. Kiev contestou a declaração, acusando a Rússia de exagerar ganhos e destacando o desgaste das linhas de defesa ucranianas e desafios de mobilização de tropas.

Com informações de Metrópoles