Brasília — O Partido Novo protocolou representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados solicitando a abertura de processo disciplinar contra a deputada federal Camila Jara (PT-MS). O partido alega que a parlamentar feriu o decoro na sessão de 9 de dezembro de 2025, ao, segundo o documento, empurrar o secretário-geral da Mesa, Lucas Ribeiro Almeida Júnior, apontar o dedo em seu rosto e dirigir ofensas verbais ao servidor.
A confusão teria começado quando o deputado Glauber Braga (PSol-RJ) assumiu a presidência da sessão de forma considerada irregular e se recusou a transferir o comando para Carlos Veras (PT-PE). Durante o tumulto, Camila Jara teria praticado a agressão citada na peça apresentada pelo Novo.
No texto encaminhado ao Conselho de Ética, o partido afirma que a conduta infringe artigos do Código de Ética da Câmara que exigem o exercício do mandato “com dignidade” e o tratamento respeitoso a servidores. O Novo lembra ainda que agressões físicas ou morais nas dependências da Casa configuram atentado ao decoro parlamentar.
A legenda também menciona um episódio anterior, em agosto de 2025, no qual Camila Jara teria se envolvido em agressão contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). Para o partido, a suposta reincidência reforça a necessidade de punição.
Imagem: Internet
Como sanção, o Novo solicita que o Conselho de Ética avalie a perda do mandato da deputada ou, de forma alternativa, a suspensão de suas atividades parlamentares por seis meses, após a instrução do caso e a oitiva de testemunhas.
Com informações de Metrópoles