PF solicitou prisão de senador Weverton, mas PGR e STF negaram e autorizaram apenas busca e apreensão

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Brasília — A Polícia Federal pediu a prisão preventiva do senador Weverton Rocha (PDT-MA) na nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada na quinta-feira, 18 de dezembro. O pleito foi rejeitado pela Procuradoria-Geral da República e pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, que concedeu somente mandado de busca e apreensão contra o parlamentar.

A operação apura um esquema nacional de descontos irregulares em aposentadorias e pensões do INSS, conhecido como “Farra do INSS”. Segundo a investigação, Weverton e pessoas próximas mantiveram contato com o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, apontado como um dos principais articuladores do grupo criminoso.

Mandados e apreensões

No total, a PF cumpriu 52 mandados de busca e apreensão e 16 de prisão preventiva em endereços de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão e Distrito Federal. Na residência do senador, em Brasília, foram recolhidos veículos de luxo, relógios importados, joias, armas e quantias em dinheiro.

Preso o nº 2 da Previdência

Entre os detidos está o secretário-executivo do Ministério da Previdência, Adroaldo Portal (PDT). Ex-assessor de Weverton no Senado, Portal recebeu o “Careca do INSS” em reunião reservada no ministério, acompanhado de Gustavo Gaspar, ex-assessor e aliado do senador.

Repercussão

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou em nota ter determinado a exoneração imediata de Adroaldo Portal e garantiu colaboração total com as investigações.

O senador Weverton disse ter recebido “com surpresa” a busca em sua residência e declarou que está à disposição para prestar esclarecimentos assim que tiver acesso integral à decisão judicial.

Com informações de Metrópoles

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