A Polícia Civil do Rio de Janeiro e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram, na segunda-feira (8/12), uma operação conjunta que impediu a saída do país da família de Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, apontado como líder do Terceiro Comando Puro (TCP).
A abordagem ocorreu em Corumbá (MS), município que faz fronteira com a Bolívia. No momento da ação, a esposa, três filhos e um sobrinho do traficante tentavam cruzar o limite territorial em dois veículos.
Chefia do “Complexo de Israel”
Peixão comanda o chamado Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O grupo, que se define como evangélico, utiliza símbolos como a Estrela de Davi e a bandeira israelense.
Investigações realizadas em 2024 expuseram a estrutura montada pelo criminoso, que inclui a importação de armamento pesado e equipamentos de espionagem. Segundo a Polícia Federal, as compras eram articuladas com o auxílio de Everson Vieira Francesquet, o Deus, considerado braço direito do traficante.
Poder bélico e tecnologia
Relatórios policiais indicam que o TCP mantém um núcleo de inteligência para sustentar confrontos contra o Comando Vermelho e expandir sua influência em comunidades cariocas. O arsenal inclui fuzis, munições de alto calibre e dispositivos eletrônicos adquiridos no exterior.
Joias com símbolos da facção
Dentro dos veículos retidos em Corumbá, agentes encontraram joias que faziam referência direta ao líder criminoso e à facção. Uma das peças exibia a inscrição “Israel Defense Force” acompanhada da Estrela de Davi. O sobrinho de Peixão declarou ser o proprietário dos objetos.
Imagem: Internet
Peixão figura na lista de criminosos mais procurados do país. Além do patrimônio bélico, investigações já localizaram diversas mansões atribuídas ao traficante em diferentes endereços.
Até o momento, o paradeiro do chefe do TCP segue desconhecido.
Com informações de Metrópoles

