O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite de quarta-feira, 17 de dezembro, que 1.450.000 integrantes das Forças Armadas receberão um bônus único de US$ 1.776 ainda antes do Natal. O pagamento foi batizado de “Dividendo do Guerreiro” em referência ao ano de fundação do país, 1776.
Falando diretamente da Casa Branca, o republicano afirmou que “os cheques já estão a caminho” e justificou a medida pelo desempenho da economia e pelas tarifas alfandegárias impostas durante seu governo. “Ganhamos muito mais dinheiro do que qualquer um imaginava por causa das tarifas, e o projeto de lei nos ajudou bastante. Ninguém merece isso mais do que nossas forças armadas”, declarou.
Balanço do governo
No mesmo pronunciamento, Trump apresentou um balanço de seu primeiro ano de segundo mandato. Ele disse que o país passou “do pior para o melhor” em poucos meses, apontando avanços em economia, segurança e política externa. Segundo o presidente, os preços de alimentos, combustíveis e medicamentos caíram, enquanto salários e investimentos em fábricas cresceram. Ele enfatizou que todas as novas vagas de trabalho foram criadas pelo setor privado.
Trump voltou a destacar o papel das tarifas na recuperação econômica: “Salários, abertura de fábricas, e muito desse sucesso foi conquistado por causa das tarifas. Minha palavra favorita, tarifa”, frisou.
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Críticas à gestão Biden
O presidente reservou parte do discurso para criticar o governo de Joe Biden. Entre os pontos citados, mencionou inflação, altos custos de energia, políticas de habitação e suposta corrupção. Ele ainda disse ter recebido “a pior fronteira do mundo” e afirmou tê-la transformado “na fronteira mais forte da história” dos Estados Unidos. Trump também apontou problemas como fronteiras abertas, aumento da criminalidade, acordos comerciais desfavoráveis e classificou o governo federal como “doente e corrupto”.
Com informações de Metrópoles

